O Papa insistiu este domingo na necessidade de promover o diálogo e a diplomacia para superar o conflito em curso no Médio Oriente, mostrando “preocupação” com a situação na região.
“Continuo a acompanhar com preocupação e também com mágoa a situação o Médio Oriente. Renovo o apelo a não ceder à lógica da reivindicação da guerra, para que prevaleçam, pelo contrário, as vias do diálogo e da diplomacia, que pode fazer tanto”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ‘Regina Coeli’.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco disse rezar “rodos os dias pela paz na Palestina e Israel”.
“Espero que estes dois povos possam, quanto antes, deixar de sofrer”, acrescentou.
Este sábado, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, desafiou a comunidade internacional a fazer “tudo o que estiver ao seu alcance” para evitar uma “escalada” da violência no Médio Oriente e evitar que “a situação saia de controlo”.
O responsável diplomático considerou urgente “um compromisso, por parte de todos, para moderar as suas posições”.
O Papa Francisco quis também recordar, este domingo, a “a martirizada Ucrânia, que sofre tanto com a guerra”.
D. Paul Richard Gallagher, secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, disse na última sexta-feira que prosseguem os esforços da Santa Sé para facilitar o diálogo entre as autoridades russas e a Ucrânia, visando o regresso de crianças ucranianas ao seu país.
O arcebispo espera que os contactos “sejam acelerados e que cresça a confiança entre as partes envolvidas”, com respeito “pelo direito internacional e a integridade territorial”.