Estará identificada a quebra de segurança na rede informática do Estado Maior general das Forças Armadas que permitiu o roubo de documentos portugueses classificados da NATO.
Ao que escreve este sábado o jornal Público, um funcionário acedeu à sua área interna de trabalho através de uma rede considerada não segura, comprometendo, assim, as suas credenciais de acesso.
O civil em causa não terá usado o sistema integrado de comunicações militares e terá sido esta quebra de segurança que possibilitou o roubo de documentos que depois foram colocados à venda na "dark web", como foi avançado pelo Diário de Notícias na quinta-feira.
O Ministério da Defesa não comenta. Em declarações à Renascença, fonte do gabinete da ministra Helena Carreiras diz que "não há nada a acrescentar ao que já foi dito".
Entretanto estará a decorrer um encontro entre secretas norte-americanas, portuguesas e de mais três países europeus para analisar questões relacionadas com a cibersegurança.