Oposição aproxima-se do território histórico dos Assad
06-08-2013 - 12:45
Enquanto os rebeldes procuram fazer incursões em Latakia e ocuparam uma base aérea em Alepo, militares leais a Assad consolidam controlo de Homs.
Os rebeldes sírios, que lutam contra o regime sírio, estão a tentar chegar à terra ancestral da família al-Assad, uma região que até ao momento não tinha sido particularmente afectada pela guerra civil e que é considerado um bastião de lealdade aos Assad.
A zona de montanhas costeiras à volta da cidade de Latakia é um dos locais com maior concentração de alauitas, a etnia e religião da família Assad. Os alauitas compõem apenas cerca de 10% da população, apesar de dominarem os aparelhos do Estado.
A esmagadora maioria dos alauitas mantém-se leal ao regime e muitos temem os efeitos da sua queda, uma vez que os grupos rebeldes são compostos maioritariamente por muçulmanos sunitas, que compõem cerca de 80% da população síria.
O avanço rebelde teve lugar na passada segunda-feira e levou ao abandono de várias aldeias nas montanhas, por parte de militares e civis. A incursão foi levada a cabo por um grupo grande de rebeldes, acompanhados de carros de combate.
Esta acção tem forte simbolismo e surge na sequência de outra conquista simbólica dos rebeldes, que passou pela ocupação de uma base aérea nos arredores de Alepo, a maior cidade da Síria, que tem estado a ser disputada por rebeldes e militares leais ao regime quase desde o início da guerra.
A base aérea era usada pelo regime para lançar ataques às posições rebeldes nas redondezas. Resta agora ver se os rebeldes conseguem manter a base ou se o Governo a tenta recuperar.
Contudo, também o Governo tem cantado algumas vitórias nesta longa guerra civil. Membros do Governo visitaram recentemente a cidade de Homs, que foi das primeiras a cair em mãos dos rebeldes. Ao fim de uma longa campanha as forças armadas sírias reconquistaram a cidade, que se encontra praticamente destruída.
A zona de montanhas costeiras à volta da cidade de Latakia é um dos locais com maior concentração de alauitas, a etnia e religião da família Assad. Os alauitas compõem apenas cerca de 10% da população, apesar de dominarem os aparelhos do Estado.
A esmagadora maioria dos alauitas mantém-se leal ao regime e muitos temem os efeitos da sua queda, uma vez que os grupos rebeldes são compostos maioritariamente por muçulmanos sunitas, que compõem cerca de 80% da população síria.
O avanço rebelde teve lugar na passada segunda-feira e levou ao abandono de várias aldeias nas montanhas, por parte de militares e civis. A incursão foi levada a cabo por um grupo grande de rebeldes, acompanhados de carros de combate.
Esta acção tem forte simbolismo e surge na sequência de outra conquista simbólica dos rebeldes, que passou pela ocupação de uma base aérea nos arredores de Alepo, a maior cidade da Síria, que tem estado a ser disputada por rebeldes e militares leais ao regime quase desde o início da guerra.
A base aérea era usada pelo regime para lançar ataques às posições rebeldes nas redondezas. Resta agora ver se os rebeldes conseguem manter a base ou se o Governo a tenta recuperar.
Contudo, também o Governo tem cantado algumas vitórias nesta longa guerra civil. Membros do Governo visitaram recentemente a cidade de Homs, que foi das primeiras a cair em mãos dos rebeldes. Ao fim de uma longa campanha as forças armadas sírias reconquistaram a cidade, que se encontra praticamente destruída.