O Papa Francisco manifestou esta manhã a sua proximidade ao povo da Líbia, “duramente atingido por violentas chuvas que provocaram inundações e causaram numerosos mortos e feridos, bem como grandes danos”.
No final da audiência geral desta quarta-feira, o Papa convidou os fiéis a rezar pelos que perderam a vida, pelas suas famílias e pelos deslocados. “Que não falte a nossa solidariedade para com estes irmãos e irmãs tão provados por esta calamidade”, afirmou.
O Santo Padre referiu-se também à recente tragédia em Marrocos. “O meu pensamento dirige-se também ao nobre povo marroquino que sofreu estes terramotos”, acrescentou. “Rezemos por Marrocos e pelos habitantes, para que o Senhor lhes dê forças para retomar, depois desta terrível ‘emboscada’ que sofreu”.
No final, o Papa acrescentou ainda um pedido de orações “pela paz no mundo, especialmente pela martirizada Ucrânia, cujos sofrimentos estão sempre presentes na nossa mente e no nosso coração”.
"E eu, faço alguma coisa ou permaneço de braços cruzados?"
O Papa dedicou a catequese desta quarta-feira ao beato venezuelano José Gregório Hernández Cisneros. Conhecido como o “médico dos pobres”, homem humilde e generoso, dedicou-se inteiramente aos pobres, doentes, migrantes e aos que sofrem.
“Vários problemas de saúde o impediram de tornar- se religioso e sacerdote, como era seu desejo, contudo não o levaram a fechar-se em si mesmo, mas a ser um médico ainda mais sensível às necessidades dos outros”, sublinhou Francisco.
“Este empenho evangélico tinha suas raízes numa certeza e numa força. A certeza era a necessidade da Graça Divina em sua vida, e a força era a sua intimidade com Deus, pois era um homem de oração que diariamente participava da Santa Missa e rezava o terço”.
A partir do seu testemunho de vida cristã, Francisco deixou um desafio a todos os fiéis: “Qual a minha reação diante de Jesus presente nos pobres e naqueles que mais sofrem? Faço algo ou permaneço de braços cruzados?”