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A defesa de José Sócrates pediu a abertura de instrução no processo "Operação Marquês", em que o antigo primeiro-ministro é o principal arguido, apurou a Renascença.
O pedido chegou na última noite, em cima do prazo limite, através de email e por fax enviados para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O ex-primeiro ministro José Sócrates foi formalmente acusado pelo Ministério Público (MP) de 31 crimes.
A acusação detectou a alegada prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documento e três de fraude fiscal qualificada.
Os factos em investigação tiveram lugar entre 2006 e 2015, ou seja, com Sócrates primeiro-ministro (2005 a 2011) e depois de deixar o cargo.
O prazo para pedir a abertura da instrução do processo da Operação Marquês terminou à meia noite de quinta-feira.
Mais de metade dos arguidos avançaram com requerimentos para a realização desta espécie de pré-julgamento.
Além de Sócrates, da lista dos arguidos que requereram a abertura da instrução fazem parte Hélder Bataglia, Rui Mão de Ferro, Gonçalo Ferreira, José Paulo Pinto de Sousa, José Diogo Ferreira, Carlos Santos Silva, Sofia Fava, Armando Vara, Henrique Granadeiro, Bárbara Vara, Zeinal Bava e Joaquim Barroca.