A taxa de juro implícita de crédito à habitação subiu 26,9 pontos base em novembro, face a outubro, para 1,597%, "o mais elevado desde dezembro de 2012", divulgou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em outubro, a subida tinha sido de 18,4 pontos base face a setembro, para 1,328%.
"A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 1,597%, valor superior em 26,9 pontos base face ao registado no mês anterior e o mais elevado desde dezembro de 2012", refere.
"Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 2,061% em outubro para 2,365% em novembro", adianta o INE sobre taxas de juro implícitas no crédito à habitação referentes ao mês passado.
"No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 250 euros, fixando-se em 61.763 euros" e a "prestação média fixou-se em 288 euros em novembro, traduzindo uma subida de nove euros face a outubro e 35 euros (13,8%) comparativamente com novembro de 2021".
Nos contratos nos últimos três meses, "o valor médio da prestação aumentou 18 euros, para 507 euros", acrescenta.
No que respeita ao destino de financiamento aquisição de habitação, que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, "a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,606% (26,4 pontos base face a outubro)".
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 31,8 pontos base face a outubro, fixando-se em 2,372%.
"Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu nove euros, para 288 euros, valor mais elevado desde maio de 2009. Deste valor, 83 euros (29%) correspondem a pagamento de juros e 205 euros (71%) a capital amortizado", adianta.
Face a novembro de 2021, "a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (523 euros)".
Nos contratos realizados nos últimos três meses, "o valor médio da prestação subiu 18 euros, para 507 euros, valor mais elevado da série disponível".