A alferes demitida pela Força Aérea, depois de ter apresentado um atestado de incapacidade parcial atribuído pela Segurança Social, foi readmitida esta terça-feira na sequência de uma reunião na junta superior de saúde da Força Aérea.

Depois da denúncia feita na Renascença, no dia 20 de novembro, a militar foi de novo convocada, mas desta vez pela junta superior de saúde das Forças Armadas, que reverteu a decisão da junta médica da Força Aérea. A militar vê agora a sua situação ser revertida, com a reintegração na Força Aérea.

Segundo a militar, o responsável presente na reunião “pediu desculpa pela situação em que tinha sido colocada e que, a partir de hoje, dia 15 de dezembro, podia regressar ao ativo”.

Segundo o parecer da junta médica que lhe foi lido, a alferes “foi considerada apta para o serviço militar para desempenhar funções administrativas”.

O documento, que não lhe foi entregue, refere ainda, que se quiser "ser colocada em algum departamento ou participar nalguma missão, o seu bem-estar seria salvaguardado”, refere a militar. Adiantando que “a Força Aérea garantia que a sua saúde não seria colocada em risco”.

Segundo adiantou à Renascença, foi lhe ainda dito que “esta era uma situação nova e por todo o constrangimento causado pediam muita desculpa”.

Apesar de a partir de hoje estar de regresso ao serviço militar, só poderá regressar ao trabalho dentro de alguns dias, já que, como referiu, “não tem fardamento, já que teve de entregar tudo quando foi demitida”.

Para a militar, “este é um dia muito feliz, porque o sonho de uma vida vai poder continuar a ser realidade”.