Moçambique deu esta quinta-feira mais um importante passo para a paz, com a assinatura por parte do Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, de um acordo de cessação de hostilidades.

O acordo tinha sido anunciado na quarta-feira pelo Presidente Filipe Nyusi, durante um discurso no Parlamento moçambicano.

A cerimónia de assinatura do acordo teve lugar na Serra da Gorongosa, no centro de Moçambique, território tradicionalmente dominado pela Renamo e onde o grupo está sedeado.

O processo de paz para Moçambique prevê ainda um acordo de paz mais amplo, a ser assinado no dia 6 de agosto, desta feita em Maputo, e que prevê a integração nas forças de segurança do contingente armado da Renamo. Em troca, os guerrilheiros deverão desarmar.

Esta é a terceira vez que a Frelimo, partido do poder desde a independência de Moçambique, e a Renamo procuram pôr fim à guerra. Nos últimos anos não tem existido conflito aberto em Moçambique, mas sim alguns combates esporádicos em zonas de maior tensão entre as duas fações.