O Banco de Portugal exigiu ao Banco de Fomento que faça uma auditoria especial para avaliar o risco de crédito da instituição.
A auditoria vai ser levada a cabo por uma entidade independente que vai ser selecionada através de concurso público.
O anúncio foi publicado, esta segunda-feira, em Diário da República e dá ao Banco de Fomento 30 dias para escolher a empresa que vai fazer a auditoria ao longo dos próximos seis meses.
De acordo com o jornal online ECO, em causa estão os processos de atribuição das linhas Covid-19 e as elegibilidades das mesmas. Dentro desta questão está ainda o elevado montante de garantias públicas subjacentes à atribuição destas linhas.
Esta auditoria é exigida pelo regulador no âmbito do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, que determina que o regulador “pode exigir a realização de auditorias especiais por entidade independente, por si designada, a expensas da instituição auditada”, neste caso o Banco de Fomento. O custo estipulado é de 350 mil euros.
O ECO sabe que o pedido desta auditoria já foi feito em abril, mas só agora é publicado o anúncio que “tem por objeto a aquisição de serviços de auditoria de controlo interno e de risco de crédito”.