Perto de 80 alunos de 40 escolas católicas portuguesas estão neste sábado, em Fátima, reunidos em assembleia para conhecerem as propostas que o Comité Organizador Central vai apresentar para participarem na Jornada Mundial da Juventude do próximo anos (JMJ 2023).
A iniciativa é promovida pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), com o objetivo de sensibilizar os alunos para participarem no evento mundial. Segundo Jorge Cotovio, secretário-geral da APEC, na JMJ “participarão as escolas com 3º ciclo e secundário”, pelo que o encontro visa também “sensibilizar as direções para, se for necessário, acolher participantes estrangeiros.”
Ao longo deste ano, já tem havido tarefas específicas. “Dedicar aulas de educação moral e religiosa católica para apresentar a jornada, introduzir a oração da JMJ nas missas e celebrações e a divulgação do hino” foram algumas das ações que as escolas católicas portuguesas fizeram no sentido de divulgar o evento. Além disso, referiu Jorge Cotovio, “as escolas têm publicado no seu site uma alusão à JMJ” e têm colaborado na divulgação e venda do terço da Jornada que deverá trazer a Portugal um milhão de pessoas.
Agora, entra-se numa fase de “arranjar voluntários e muitos destes voluntários podem ser alunos ou ex-alunos de escolas católicas”.
O desafio dirige-se sobretudo às escolas das dioceses de Santarém, Setúbal e Lisboa, que poderão proporcionar “o acolhimento de participantes estrangeiros”.
“Estamos a tentar que cada escola destas dioceses arranje um número de alunos para desempenhar esta função”, afirma Jorge Cotovio.
O diretor do Colégio Conciliar de Maria Imaculada acredita que “os jovens das escolas católicas estão sensibilizados”, e salienta que todas as escolas católicas do país estão convidadas a colaborar."
Nesta assembleia, os alunos e as direções das escolas irão também ouvir a equipa do Comité Organizador Central da JMJ que irá sugerir mais tarefas para as escolas católicas executarem.