O fundador e CEO, Mark Zuckerberg, não irá comparecer no Parlamento Britânico para responder às perguntas sobre o escândalo de acesso a dados pessoais. Em sua representação irá um dos adjuntos do CEO de Mark Zuckerberg.
Numa carta enviada à comissão parlamentar de Assuntos Digitais, Cultura, Media e Desporto, a responsável das Relações Públicas da rede social, Rebecca Stimson, indica que será um dos adjuntos de Zuckerberg a dar resposta às perguntas dos deputados.
Esta comissão convocou o fundador do Facebook para explicar a alegada divulgação indevida de dados de mais de 50 milhões de utilizadores, que pode ter ajudado a campanha eleitoral do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A responsável pela comunicação do Facebook reconhece a empresa concorda que estes assuntos "têm de ser abordados ao mais alto nível da empresa por diretores em posições de autoridade", e acrescenta que o próprio Zuckerberg "pediu a um dos seus adjuntos para que se coloque à disposição da comissão parlamentar para prestar declarações pessoalmente", segundo a agência de notícias espanhola Efe.
Desta forma, será Mike Schroepfer, responsável pela tecnologia da empresa, e Chris Cox, chefe de produto, que falarão com os deputados britânicos. "Ambos têm uma grande experiência nestes assuntos e estão bem posicionados para responder às questões sobre estes temas complexos", pode ler-se na carta da porta-voz da gigante de Silicon Valley.
Em entrevista à CNN, numa das primeiras reações aos escândalo, Mark Zuckerberg mostrou-se disponível para testemunhar sobre o caso ao congresso norte-americano, ainda que tenha ressalvado que enviaria a pessoa certa para testemunhar. "“O que tentaremos fazer é enviar a pessoa com mais conhecimento [sobre o caso]. Se essa pessoa sou eu, então fico satisfeito em ir”, disse Zuckerberg na entrevista à CNN.