Poiares Maduro alerta que PSD arrisca ficar “refém” do Chega
24-01-2021 - 21:44
 • Lusa

Para o comentador, este é um resultado que “mantém o capital político” de Marcelo “intacto”.

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O social-democrata Miguel Poiares Maduro considerou este domingo que as projeções das eleições presidenciais apontam para um “resultado paradoxal”, com uma direita vitoriosa, mas “em crise”, alertando que o PSD corre risco de ficar “refém” do Chega.

No espaço de comentário na RTP, o social democrata Miguel Poiares Maduro reagiu às projeções sobre os resultados das eleições eleitorais, que colocam Marcelo Rebelo de Sousa como vencedor à primeira volta, com mais de 50% dos votos.

Para o comentador, este é um resultado que “mantém o capital político” de Marcelo “intacto”.

“Face às expetativas que tinham sido construídas há um ano, há uns meses, fica ligeiramente abaixo, face às expectativas que, entretanto, tinham sido geradas no âmbito da campanha, incluindo este contexto de pandemia, direi até que é um resultado superior àquele que poderíamos antecipar”, adiantou.

Mas para Poiares Maduro, “o grande resultado destas eleições é um paradoxo enorme”: “os grandes vencedores são os candidatos do centro direita e da direita, os grandes perdedores são os candidatos da esquerda, mas quem vai sair em crise destas eleições é o centro direita e a direita”.

O ex-ministro fundamentou que, apesar do bom resultado de Marcelo Rebelo de Sousa, este não é um resultado que “o centro direita possa reivindicar como seu”, acrescentando que a grande questão que se coloca agora é “como é que a direita vai lidar com André Ventura”.

“Quer gostemos quer não gostemos ele vai ter um resultado importante que o coloca um desfaio muito significativa, sobretudo para um partido que é o PSD, também para um partido como o CDS-PP porque coloca em risco de extinção o CDS, mas por tabela, para o PSD significa que a sua direita neste momento corre o risco de ficar refém do Chega”, alertou.

Como “nota positiva” apontou o resultado do candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, que “a confirmar-se é um resultado importante desse ponto de vista e pode trazer à direita do PSD alguma esperança”.

As projeções da RTP, SIC e TVI apontam para uma vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais de hoje, com a socialista Ana Gomes em segundo e André Ventura, do Chega, em terceiro.

Com estes resultados, em que Marcelo tem mais de 50%, o atual Presidente da República ganha as eleições à primeira volta, de acordo com estas três projeções.

Na disputa pelo segundo lugar estão os candidatos André Ventura (Chega) e Ana Gomes, socialista apoiada pelo Livre e PAN.

Para a décima eleição do Presidente da República, desde a instauração da democracia em 25 de Abril de 1974, estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que no sufrágio anterior, em 2016.

Foram sete os candidatos ao Palácio de Belém: Além do atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

O social-democrata Miguel Poiares Maduro considerou este domingo que as projeções das eleições presidenciais apontam para um “resultado paradoxal”, com uma direita vitoriosa, mas “em crise”, alertando que o PSD corre risco de ficar “refém” do Chega.

No espaço de comentário na RTP, o social democrata Miguel Poiares Maduro reagiu às projeções sobre os resultados das eleições eleitorais, que colocam Marcelo Rebelo de Sousa como vencedor à primeira volta, com mais de 50% dos votos.

Para o comentador, este é um resultado que “mantém o capital político” de Marcelo “intacto”.

“Face às expetativas que tinham sido construídas há um ano, há uns meses, fica ligeiramente abaixo, face às expectativas que, entretanto, tinham sido geradas no âmbito da campanha, incluindo este contexto de pandemia, direi até que é um resultado superior àquele que poderíamos antecipar”, adiantou.

Mas para Poiares Maduro, “o grande resultado destas eleições é um paradoxo enorme”: “os grandes vencedores são os candidatos do centro direita e da direita, os grandes perdedores são os candidatos da esquerda, mas quem vai sair em crise destas eleições é o centro direita e a direita”.

O ex-ministro fundamentou que, apesar do bom resultado de Marcelo Rebelo de Sousa, este não é um resultado que “o centro direita possa reivindicar como seu”, acrescentando que a grande questão que se coloca agora é “como é que a direita vai lidar com André Ventura”.

“Quer gostemos quer não gostemos ele vai ter um resultado importante que o coloca um desfaio muito significativa, sobretudo para um partido que é o PSD, também para um partido como o CDS-PP porque coloca em risco de extinção o CDS, mas por tabela, para o PSD significa que a sua direita neste momento corre o risco de ficar refém do Chega”, alertou.

Como “nota positiva” apontou o resultado do candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, que “a confirmar-se é um resultado importante desse ponto de vista e pode trazer à direita do PSD alguma esperança”.

As projeções da RTP, SIC e TVI apontam para uma vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais de hoje, com a socialista Ana Gomes em segundo e André Ventura, do Chega, em terceiro.

Com estes resultados, em que Marcelo tem mais de 50%, o atual Presidente da República ganha as eleições à primeira volta, de acordo com estas três projeções.

Na disputa pelo segundo lugar estão os candidatos André Ventura (Chega) e Ana Gomes, socialista apoiada pelo Livre e PAN.

Para a décima eleição do Presidente da República, desde a instauração da democracia em 25 de Abril de 1974, estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que no sufrágio anterior, em 2016.

Foram sete os candidatos ao Palácio de Belém: Além do atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).