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O salário mínimo nacional (SMN) pode ir além dos 900 euros prometidos pelo Partido Socialista no seu programa eleitoral até 2026, afirma em entrevista à Renascença o primeiro-ministro e líder do PS, António Costa.
"Sim, é possível ir mais além. Tenho encontrado uma atitude positiva por parte dos empresários", afirma o recandidato a chefe do Governo nas eleições de 30 de janeiro.
António Costa considera que a melhoria dos salários dos portugueses é determinante para evitar a emigração dos jovens e é um dos pontos que separa o PS do PSD.
"Se pudermos ir mais além, vamos mais além. É importante para reter as novas gerações em Portugal, não podemos desperdiçar a geração mais qualificada que temos. Isso significa melhores salários e melhor gestão da vida de trabalho. Digo isto não só como ministro, mas também como pai", declarou o líder socialista em entrevista à Renascença.
"Numa reunião com empresários de todo o país, alguns disseram que pelo menos mil euros devia ser o nível do salário mínimo nacional. O nosso compromisso são os 900 euros [até 2026], mas desejaria que no acordo em negociação em sede de Concertação Social, para a melhoria da produtividade das empresas e melhoria dos salários, ele possa ir mais além", apela o recandidato a primeiro-ministro.
António Costa deixa também a porta aberta a conversações com todos os partidos, à exceção do Chega, após as eleições de 30 de janeiro “Depois do aconteceu, não posso dizer que geringonça seja a única solução”, frisou.
O líder do PS e atual primeiro-ministro acredita que pode ter o Orçamento do Estado (OE) para 2022 em vigor em abril, caso seja reeleito, mas alerta que o mesmo pode não acontecer em caso de derrota.
O salário mínimo nacional (SMN) pode ir além dos 900 euros prometidos pelo Partido Socialista no seu programa eleitoral até 2026, afirma em entrevista à Renascença.