O primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira que a entrada em vigor do Passe Social Único equivale, em apenas um mês, a uma poupança superior ao aumento de quatro anos do salário mínimo nacional, garantindo que a medida não vai só beneficiar a população do Porto e Lisboa.
Durante a apresentação da medida, que decorreu numa das galerias de metro na Gare do Oriente, em Lisboa, António Costa defendeu a solução, dizendo que o Governo “compreende bem o que esta medida significa" para o bolso dos portugueses.
Aproveitando o momento para responder aos mais críticos, que acusam a medida de favorecer as populações de Lisboa e do Porto, António Costa garantiu que, a partir do dia 1 de abril, “85% da população portuguesa poderá beneficiar destas redução de tarifa”, vincando a ideia de que este é um programa de cariz nacional.
“Ao contrário do que muitas vezes tenho ouvido dizer, não é verdade que esta oportunidade de redução do tarifário seja exclusiva de Lisboa ou do Porto, nem sequer das respetivas áreas metropolitanas. É um programa nacional, a que, felizmente, todas as comunidades intermunicipais aderiram", disse.
Para o dia 29 de março ficou prometida a assinatura de protocolos na área metropolitana do Porto. Um programa que, segundo o primeiro-ministro, foi escolhido pelos autarcas portuenses, à semelhança do que aconteceu em todo o país.
“No Porto, o desenho é diferenciado relativamente ao desenho da área metropolitana de Lisboa. É melhor ou é pior? É aquele que os autarcas do Porto escolheram. Os autarcas de cada comunidade intermunicipal escolheram a modalidade que mais se adequa à necessidade da população do seu território”, defendeu o primeiro-ministro.