Rogério Alves: "Espero que ação de Bruno de Carvalho não seja paga com dinheiro do Sporting"
17-05-2018 - 11:32

Bruno de Carvalho anunciou que vai avançar com várias ações judiciais. Rogério Alves entende que o presidente tem o direito de o fazer, desde que com o seu póprio dinheiro.

Rogério Alves espera que Bruno de Carvalho não use dinheiro do Sporting para suportar as despesas das ações judiciais com que pretende avançar.O presidente do Sporting manifestou intenção de processar uma série de pessoas, incluindo Rogério Alves.

Em entrevista a Bola Branca, o antigo presidente da Assembleia Geral do Sporting, e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, reconhece que Bruno de Carvalho tem todo o direito de avançar com as queixas, mas assinala que, "do ponto de vista jurídico, a coisa não faz qualquer sentido, nem tem qualquer fundamento".

A única coisa que Rogério Alves espera é que "a ação seja feito com o dinheiro do autor e não com o dinheiro do Sporting, com os advogados do autor e não com os advogados do Sporting".

Continuidade de Bruno de Carvalho

Numa nota enviada esta manhã à Agência Lusa, o presidente do sporting diz que se sente com capacidade, força, prazer e honra em continuar à frente do clube. Uma opinião em que Rogério Alves “não está de acordo”, sublinhando que “os atuais órgãos sociais não têm condições efetivas” para continuarem em funções, acrescentando que

O antigo dirigente leonino acrescenta que “há uma avaliação diferente do mesmo fenómeno” e que quem tem de “tirar ilações são os órgãos dirigentes do Sporting”, afirmou.

Candidatura

Nesta entrevista a Bola Branca, não se assume como candidato ao lugar da presidente, considerando que “esse assunto é irrelevante”, porque “o que é relevante é este ambiente de caos que está instalado no Sporting”. Rogério Alves diz que tudo o resto “são fantasias, especulações”, mas que neste momento “não têm cabimento”. Acrescentando que “se houver caminho para eleições, o problema suscitar-se-á”, se tal não acontecer “até estamos a perder um bocadinho de tempo”, concluiu.