Donald Trump deixou, esta quinta-feira, um aviso ao Irão, após a embaixada dos Estados Unidos da América no Iraque ter sido atacada.
Em dois "posts" no Twitter, o Presidente dos EUA responsabilizou os iranianos pelo bombardeamento da embaixada e revelou ter ouvido "conversas de ataques adicionais contra americanos no Iraque".
"A nossa embaixada em Bagdad foi atingida por vários mísseis. Três mísseis não foram lançados. Adivinhem de onde eram: Irão. (...) Um conselho amigável de saúde para o Irão: se algum americano for morto, considerarei o Irão responsável. Reflitam", escreveu.
Na Casa Branca, teme-se que as forças iranianas no Iraque possam escalar a violência, nos dias que antecedem o dia 3 de janeiro, aniversário do assassinato, por parte dos EUA, do general iraniano Qassem Soleimani.
Na altura, o líder supremo do Irão prometeu vingar a morte de Soleimani, na sequência de um ataque aéreo que fez oito mortos.
"Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires", afirmou então Ali Khamenei, citado pela agência France-Presse.
A resposta foi, de facto, imediata: o Irão lançou "dezenas de mísseis" contra bases militares no Iraque onde se encontram destacados militares norte-americanos e da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos. Contudo, Trump garantiu que não havia feridos.
Entre ameaças mútuas, a tensão esbateu-se, especialmente depois de um avião ucraniano ter sido acidentalmente abatido por dois mísseis iranianos, provocando 176 mortes. No entanto, passado um ano da morte de Soleimani, os EUA temem nova escalada.