O Papa vai dirigir, esta quarta-feira, uma mensagem à comunidade católica da China. As palavras surgem depois de ter sido assinado um acordo provisório entre o governo de Pequim e a Santa Sé sobre a nomeação dos bispos na China.
“Com isso, desejo que se possa abrir na China uma nova fase que ajude a sanar as feridas do passado, a restabelecer e a manter a plena comunhão de todos os católicos chineses e a assumir com renovado empenho o anúncio do Evangelho”, afirmou na habitual audiência das quartas-feiras, na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
Francisco dirigiu depois um apelo a todos os católicos. “Caros irmãos e irmãs, temos uma tarefa importante! Somos chamados a acompanhar com fervorosa oração e amizade fraterna os nossos irmãos e irmãs da China. Eles sabem que não estão sozinhos. Toda a Igreja reza com eles e por eles”.
As relações com a China foi um dos temas abordado com os jornalistas a bordo do avião papal, durante a viagem de regresso das antigas repúblicas soviéticas do Báltico. Francisco admitia que nem todos vão perceber a lógica deste entendimento entre a China e a Santa Sé, mas acredita na Fé dos católicos chineses.
O acordo entre Pequim e a Santa Sé foi assinado na capital chinesa a 22 de setembro. “É fruto de um longo e ponderado caminho de diálogo, destinado a favorecer uma colaboração mais positiva entre a Santa Sé e as Autoridades chinesas para o bem da comunidade católica na China e para a harmonia de toda a sociedade”, explica o Papa.
“Neste espírito, decidi dirigir aos católicos chineses e a toda a Igreja universal uma Mensagem de encorajamento fraterno que será publicada hoje”, acrescentou nesta quarta-feira.