O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) destaca que a greve regional em Lisboa e Vale do Tejo, que se realiza entre esta quarta-feira e esta quinta-feira, teve uma "adesão muito expressiva" no seu primeiro dia.
À Renascença, o secretário-geral do SIM refere que houve uma adesão de 85% nos blocos operatórios, de 83% nos centros de saúde e de 72% nas consultas externas dos hospitais.
Jorge Roque da Cunha espera que "o Governo perceba este sinal e possa reverter a sua atitude".
O sindicalista reitera a importância "de investir no SNS, nomeadamente, nos seus recursos humanos".
A greve continuar até às 23h59 de quinta-feira.
O SIM espera também ter "uma adesão muito importante" para o segundo dia.
A greve regional abrange os centros hospitalares Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa Ocidental, do Oeste, Médio Tejo e os hospitais Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), de Santarém, o Hospital Forças Armadas e o Hospital Prisional de Caxias.
Segundo o SIM, são também abrangidos pela paralisação o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses Sul, o Instituto Português do Sangue e Transplantação e a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Os médicos dos Agrupamentos de Centro de Saúde (ACES) de Lisboa Norte, Lisboa Central, Ocidental e Oeiras, Amadora, Sintra, Oeste Norte, Oeste Sul, Médio Tejo e Lezíria também são abrangidos pela paralisação de dois dias.