Covid-19. Restaurantes podem usar lotação máxima, mas são obrigados a garantir distanciamento
29-05-2020 - 18:22
 • Eduardo Soares da Silva

António Costa explica que restaurantes e cafés podem manter regras atuais, ou utilizar capacidade máxima, desde que garantam 1,5 metros de distância entre mesas, com recurso a barreiras físicas.

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Os estabelecimentos de restauração podem passar a utilizar o total da sua lotação a partir de segunda-feira, dia 1 de junho, mas são obrigados a manter um distanciamento entre mesas de 1,5 metros, através do recurso a barreiras físicas.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, António Costa, depois da reunião do conselho de ministros, esta sexta-feira.

"Desaparece a regra dos 50% de lotação máxima na restauração, mas mantém-se necessidade de distanciamento de um metro e meio, desde que seja colocada uma barreira física entre clientes", afirmou, durante a apresentação do plano de desconfinamento.

Mais tarde, questionado sobre os jornalistas, o primeiro-ministro esclareceu que os estabelecimentos podem manter a regra atual, mas, caso queiram utilizar toda a lotação, podem recorrer às barreiras de acrílico.

"O que aprovámos foi que os proprietários podem optar por dois caminhos: podem manter as regras atuais, com lotação reduzida e afastamento de dois metros entre clientes, ou evoluir para a plena lotação legal, com o distanciamento de 1,5 metros entre mesas, desde que coloquem barreiras impermeáveis entre as mesas, tenho dado o exemplo das barreiras em acrílico, que evitam a transmissão de gotículas"

As lojas com área superior a 400 metros quadrados e os estabelecimentos comerciais e restaurantes inseridos em centros comerciais também reabrem na segunda-feira, 1 de junho.

A exceção acontece na Área Metropolitana de Lisboa, novo epicentro do contágio da Covid-19 no país, onde os centros comerciais continuarão encerrados e, por decisão camarária, as lojas com mais de 400 metros quadrados.

Portugal verifica 31.946 casos confirmados de Covid-19, de acordo com a última atualização da Direção-Geral de Saúde. Deste valor, há 11.652 casos ativos e 18.911 casos recuperados. 1.383 pessoas morreram devido ao novo coronavírus.