Operação "Natal Tranquilo" da GNR arranca com 325 acidentes e cinco mortes
22-12-2018 - 21:19
 • Renascença

Até à próxima quarta-feira a GNR terá mais de 1.400 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais a patrulhar e fiscalizar as vias de maior tráfego em todo o país.

A operação "Natal Tranquilo" arrancou à meia-noite desta sexta-feira e há já a registar 325 acidentes, que resultaram em cinco mortes (uma em Beja, duas em Santarém e duas em Bragança) e dez feridos graves.

À Renascença, o Major Costa, do Camando Geral da GNR, esclarece que o número elevado de acidentes estará relacionado com “um maior fluxo de trânsito”, pois este trata-se de “um fim-de-semana com quatro dias devido à tolerância de ponto”. “Houve uma deslocação muito mais forte do que aquilo que é normal nestas épocas festivas”, explica.

Até à próxima quarta-feira a GNR terá mais de 1.400 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais a patrulhar e fiscalizar as vias de maior tráfego em todo o país.

O objetivo da operação “Natal Tranquilo” é, segundo a GNR, prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança.

Durante a operação, a GNR vai estar atenta a manobras perigosas, à correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, à utilização indevida do telemóvel e ao excesso de velocidade.

A GNR aconselha também os condutores a fazerem um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do final do dia – quando se prevê maior intensidade de tráfego –, descansar antes de efetuar a viagem e, pelo menos de duas em duas horas, ou sempre que necessário, parar e descansar.

É também recomendado aos condutores que adequem a velocidade às condições climatéricas, ao estado da via e ao volume de tráfego, e evitar manobras que possam contribuir para a ocorrência de acidentes. Por fim, a GNR pede a adoção de uma condução atenta e defensiva.