Pessoas de 60 países, das mais diferentes origens e culturas do planeta, falam sobre o amor, a morte e a felicidade em “Human”. O fotógrafo, realizador e ecologista francês Yann Arthus-Bertrand está em Lisboa para exibir este filme.
É exibido esta segunda-feira às 20h00, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, com a presença do realizador, sendo seguido de debate.
"Human" foi o primeiro filme a ter estreia mundial na Assembleia Geral das Nações Unidas, a propósito do 70.º aniversário da organização e, no ano passado, fez parte da selecção oficial da Bienal de Veneza, tendo desde então percorrido o mundo para, com o seu conteúdo, tentar responder à questão “O que nos torna humanos?”.
Mais de duas mil entrevistas de pessoas comuns estão reunidas neste documentário, que o realizador criou com o objectivo de tentar saber a essência e o que é comum ao ser humano, em muitas culturas do mundo.
As pessoas entrevistadas dizem espontaneamente o que pensam sobre o amor, a morte, o ódio, a discriminação, a desigualdade, a fome, a esperança e o sexo, entre tantos outros assuntos.
Entre os entrevistados estão refugiados sírios, trabalhadores fabris, veteranos de guerra norte-americanos, presidiários, no corredor da morte, aborígenes, camponeses africanos e muitas outras pessoas das mais diferentes origens e culturas do planeta.
Disponível gratuitamente na plataforma YouTube, em três volumes de 90 minutos, “Human” já ultrapassou três milhões de visualizações, mas em Lisboa será exibido em grande ecrã, na sua versão curta para cinema (143 minutos), sem intervalo, legendada em português do Brasil.
Entre outros trabalhos, Yann Arthus-Bertrand ficou mundialmente conhecido por projectos como o livro de fotografia aérea “A Terra Vista do Céu” e a exposição “7 mil milhões de Outros”, que esteve patente em Lisboa, em 2014 e 2015.