“A maior parte das empresas vai subir vendas e lucros” este ano, antecipa o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo.
“Haverá sempre extremos, empresas aflitíssimas, que estão com enormes dificuldades, mas a maior parte terá melhores resultados e melhores vendas”, declarou.
Segundo Paulo Macedo, que falava na Conferência do 6.º aniversário do Jornal Económico, que decorreu no ISEG, em Lisboa, mais de 90% do aumento dos preços está a ser suportado pelos consumidores.
Os dados da Caixa Geral de Depósitos indicam que este será um bom ano para o tecido empresarial.
Já o bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, critica a ausência de estratégia e a insistência em soluções do passado, como Sines.
O antigo ministro do Governo de José Sócrates lembra ainda que se a economia está melhor é graças à ação do Banco Central Europeu (BCE).
O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, continua a alertar para um cenário de recessão.
Uma possibilidade também admitida pelo presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Vítor Bento, que diz ser incontornável a travagem da economia.
Vítor Bento lembra que foi o apoio dos bancos centrais às dívidas públicas que desvirtuou o preço das casas, agora é preciso atacar a inflação com a única arma disponível: as taxas de juro.
Já o bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, lamenta que a Europa ainda não responda às crises a uma só voz e dá como exemplo as medidas de apoio à inflação.