A Convenção do Partido Democrata, em Chicago, sente que "está a viver História". É a análise de Bruno Gonçalves, o secretário-geral da União Internacional de Juventudes Socialistas, que se encontra a acompanhar o evento, no terreno.
Em Chicago, a convenção democrata está em crescendo - Barack Obama conseguiu mesmo reformular o seu mote de campanha.
À Renascença, Bruno Gonçalves refere que o segundo dia da convenção acabou por ser "mais intenso" do que o anterior. O regresso do casal Obama "acaba por recuperar a esperança" do eleitorado base do partido e dos delegados que se encontram em Chicago.
"Barack Obama referiu que foi há 16 anos que recebeu a nomeação, apelando a este sentimento de nostalgia. E apontando para Kamala Harris como a primeira mulher a poder ser eleita. Podemos estar a viver história, é isso que se sente na convenção e em Chicago", refere.
Para o secretário-geral da Internacional de Juventudes Socialistas, Donald Trump "parte de uma posição de conforto, mas o momento está claramente com o Partido Democrata e Kamala Harris".
O discurso de Michelle Obama fidelizou e galvanizou a convenção, com a antiga primeira-dama a estar "muito mais solta, muito mais genína e muito mais ao ataque" do que é habitual.
Já Barack Obama apresentou "um perfil mais senatorial, a tentar não galvanizar só o eleitorado democrata, mas a apelar ao voto dos indecisos, que podem decidir esta eleição".