O autocarro do Botafogo, que é treinado pelo português Bruno Lage, foi atacado à pedrada à chegada ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro.
A equipa preparava-se para viajar para a Argentina, onde vai medir forças com o Defensa y Justicia, para a segunda mão dos quartos de final da Taça Sul-Americana, mas coincidiu com a partida do Fluminense para o Paraguai, onde vai disputar os "quartos" da Libertadores.
Num vídeo do "Globoesporte", é possível ver o adepto do Fluminense a atacar o autocarro do Botafogo.
A pedra acertou perto do lugar onde estava o jogador Carlos Alberto. Não houve ferimentos, o vidro não partiu e ficou apenas estilhaçado.
Numa nota oficial, o Fluminense repudiu o incidente: "O Fluminense FC lamenta a violência praticada por torcedores contra o ônibus do Botafogo, na tarde de hoje, demonstrando seu completo repúdio a qualquer tipo de violência no futebol".
O Botafogo respondeu e elogiou a posição "responsável e necessária" do rival local: "Não deve mais haver tolerância para qualquer tipo de violência no futebol e na sociedade. Não houve feridos e a delegação do Botafogo segue normalmente para a Argentina".
Bruno Lage revive uma situação que aconteceu em 2020 quando era treinador do Benfica. Na altura, elementos da claque "No Name Boys" apedrejaram o autocarro das águias e feriram Julian Weigl e Zivkovic.