O líder parlamentar do PSD admitiu um referendo sobre a morte medicamente assistida, com vários projetos pendentes no parlamento.
"Acho que devemos refletir sobre a possibilidade de um referendo para dar a conhecer os portugueses o conjunto das soluções que existem", afirmou Fernando Negrão, em entrevista à Antena 1.
Desde o ano passado que o PSD, então liderado por Pedro Passos Coelho, admitia a possibilidade de uma consulta popular, o mesmo acontecendo, à direita, com o CDS-PP.
Desde o congresso do PSD, em fevereiro, os dois ex-líderes parlamentais do PSD Luís Montenegro e Hugo Soares defenderam a realização de um referendo sobre a eutanásia.
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e o Bloco de Esquerda (BE) já entregaram os seus projetos de lei no parlamento e o PS vai fazê-lo em breve. O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) também anunciou um projeto de lei próprio.
À direita, o PSD decidiu dar liberdade de voto, apesar de Pedro Passo Coelho, o líder em funções em 2017, ter prometido uma posição oficial e admitir todos os cenários, incluindo o do referendo.
Rui Rio, o novo presidente social-democrata, é, pessoalmente, favorável à despenalização da morte assistida, mas não é conhecida a posição da nova liderança.