A nomeação do padre Tolentino de Mendonça para arquivista e bibliotecário da Santa Sé deixa o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, “muito feliz”.
D. Manuel Clemente diz que a biblioteca vaticana não poderia ter melhor guardião para um espólio imenso, que vai certamente ser valorizado por Tolentino de Mendonça, elevado agora à categoria de arcebispo.
“Deixa-me muito feliz esta nomeação de senhor D. José Tolentino de Mendonça para estas funções em Roma que acabam por ser para Igreja universal, porque o acervo de biblioteca e arquivo do Vaticano é um espólio imenso e único”, afirma o patriarca.
Para D. Manuel Clemente, o padre Tolentino vai potenciar este tesouro da Igreja, “pela sua grande capacidade de criação cultural, de fazer com que o património guardado seja disponível e valorizado, para o bem de todos”.
“Há ali uma memória multisecular que tem agora no senhor D. José Tolentino o seu melhor guardião”, sublinha.
O ministro da Cultura também manifestou a sua satisfação com a nomeação feita pelo Papa Francisco. Castro Mendes elogia o trabalho intelectual e espiritual de D. José Tolentino, sublinhado ainda as suas qualidades como poeta e teólogo.
D. Manuel Clemente e o ministro Castro Mendes falavam à margem da inauguração da exposição Tesouros das Catedrais, no Palácio da Ajuda.
A exposição integra-se no programa "Rota das Catedrais". Com mais de 110 peças do século VIII até à atualidade, representa todas as catedrais do país.
A exposição foi organizada pela Direção-Geral do Património e Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, com o apoio de mecenas nacionais.
O cardeal patriarca de Lisboa sublinha o significado destes monumentos: memória viva, a junção de culto e cultura. D. Manuel Clemente convida todos a visitar a exposição "Tesouro das Catedrais”, no palácio da Ajuda, em Lisboa.