A associação ambientalista Zero saúda a antecipação por parte de Portugal da diretiva europeia que proíbe os plásticos descartáveis.
“Sabemos que há um problema. Quanto mais cedo começarmos a trabalhar, melhor para toda a gente – para o mercado, que vai também promovendo novas soluções, e para as pessoas se irem habituando para outros modelos de consumo. E também para o ambiente”, refere Susana Fonseca, daquela associação.
O anúncio da antecipação foi feito pelo ministro do Ambiente na Renascença. Matos Fernandes afirmou que produtos como palhinhas, talheres, pratos descartáveis e cotonetes vão desaparecer dos supermercados em 2020.
A Zero diz que se pode ir ainda mais longe, nomeadamente com as embalagens que se usam no “take away”, onde “já há soluções a serem implementadas em várias cidades europeias, com a utilização de taras”.
As novas medidas são apresentadas esta sexta-feira na conferência "Vive(r) com menos plástico” – algo que o ministro do Ambiente diz que não pode ser um mero slogan.
Entre as novidades está ainda o facto de os sacos normalmente utilizados nos hipermercados passarem a ser proibidos a partir de janeiro de 2020, enquanto os mais resistentes devem ficar mais caros do que os 50 cêntimos. Isentos ficam os constituídos por 70% ou mais de plástico reutilizável.