As causas do violento incêndio florestal na ilha espanhola de Tenerife, que está longe de ser extinto, estão a ser investigadas, indicou este sábado o presidente do governo da comunidade autónoma das Ilhas Canárias, Fernando Clavijo.
O fogo, que lavra desde terça-feira, afetando 11 concelhos, já consumiu uma área de floresta equivalente a mais de cinco mil campos de futebol (mais de 5.000 hectares) e obrigou à evacuação de várias povoações.
Num balanço feito numa conferência de imprensa, Fernando Clavijo condenou o “comportamento desadequado” de três pessoas que entraram numa casa na localidade de Las Lagunetas, que tinha sido evacuada, esperando que os incumpridores sejam sancionados.
A Proteção Civil adiantou que hoje vão continuar a ser evacuadas localidades, por precaução, e aconselhou a adoção de medidas de autoproteção.
Para hoje e domingo está previsto um novo reforço de meios aéreos e de equipas de combate em terra.
Segundo as autoridades espanholas, o incêndio está longe de ser extinto e o calor intenso, o vento forte e as condições adversas do terreno têm dificultado o combate às chamas, que avançaram para a região norte da ilha.
O presidente do governo da comunidade autónoma das Ilhas Canárias salientou que, apesar de se tratar de um incêndio “absolutamente excecional e faminto”, nenhuma casa foi destruída e nenhuma pessoa sofreu danos devido ao trabalho dos operacionais.