A praça do Povo, no Funchal, não encheu como no comício de há quatro anos e desta vez Alberto João Jardim não apareceu. No último comício de campanha eleitoral para as eleições na Madeira, Miguel Albuquerque, o candidato da coligação PSD-CDS “Somos Madeira” voltou a avisar que sem maioria não governa.
E para quem possa sugerir um governo de coligação com outros partidos, Miguel Albuquerque avisa que esses governos "não funcionam, são um logro e uma mentira".
“Não funcionam, onde tudo tem de ser negociado, onde tudo tem de ser cedido. Só servem para entreter e para empatar. Eu não estou na política para jogar a meio-campo nem para cair nas linhas laterais, estou aqui para marcar golos” disse Miguel Albuquerque no comício no Funchal.
Apesar de todas as sondagens publicadas esta semana darem a maioria absoluta à coligação PSD-CDS, Miguel Albuquerque avisa que não se pode ficar em casa, porque estas sondagens são uma armadilha.
“As sondagens muito positivas são sempre uma armadilha porque levam sempre a que haja algum relax” alerta Miguel Albuquerque que voltou a apelar ao voto dizendo mesmo que quem ficar em casa é também responsável por uma possível regressão da Madeira.
Nos comícios Miguel Albuquerque fala da obra feita, diz que está a construir a maior obra do país, o novo hospital da cidade e critica a oposição que, diz ele, não sabe o que diz.
“Aquela gente, esses indivíduos que aparecem aí, com aquelas alucinações, aquelas loucuras impossíveis de cumprir, não têm capacidade para governar a Madeira”.
No último comício da coligação PSD CDS discursaram ainda Rui Barreto, o líder do CDS, e o presidente da câmara do Funchal.
Esta sexta-feira foi anunciada a presença de Luis Montenegro na campanha, um almoço com Miguel Albuquerque e durante a tarde uma arruada no Funchal.