Portugal recebe até ao final do mês o primeiro grupo de refugiados menores não acompanhados, avança à Renascença o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
De acordo com o padre Lino Maia, os 22 jovens sem família são, maioritariamente, oriundos da Síria e da Eritreia.
Vão ficar instalados em cinco instituições sociais já identificadas, de Bragança, Ermesinde, Porto, Guimarães e Vila Real.
A CNIS está a cooperar com o Estado neste processo de acolhimento dos refugiados. Neste caso, são menores que vão ter as condições necessárias para a vida integrada na comunidade portuguesa.
“Terão condições para um crescimento com saúde, educação, com a acção social directa que vão precisar, para que sejam, o quanto possível, integrados na comunidade e cresçam harmoniosamente. Isto implica um conjunto de iniciativas, são menores que vêm de outras culturas, de uma religião diferente”, explica o padre Lino Maia.
De início, estes menores vão ficar a viver em instituições. Para o seu projecto de vida, a ideia é fazê-los regressar aos países de origem ou identificar famílias de acolhimento.