O presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) diz estar satisfeito com a solução Montijo-Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa, sobretudo, porque o governo tomou uma decisão
Em declarações à Renascença, Bernardo Trindade frisou que os agentes económicos do turismo precisavam de uma resposta.
"Tudo o que passe por não recusar clientes por incapacidade aeroportuária é bom", apontou.
O presidente referiu que esta solução "tem um horizonte temporal alargado" e é preciso ver se os prazos são cumpridos.
Ainda serão precisos pelos menos quatro anos para o aeroporto do Montijo ficar operacional e até lá, são necessárias soluções porque a capacidade da Portela está a esgotar-se, ainda mais com a boa retoma do turismo que se faz sentir.
Sobre isso nada foi dito, indicou Bernardo Trindade, que aponta para a necessidade do governo autorizar a ANA a avançar com o alargamento da capacidade do aeroporto de Lisboa.
"O projeto passa por intervir em terra e aumentar o número de estacionamentos do aeroporto de Portela e monotorizar isso com a navegação aérea de acesso ao aeroporto de Lisboa. Por aí possamos ter algumas soluções", considerou.
Mesmo esse alargamento precisa de tempo para ser concretizado e, no imediato, o presidente da AHP defendeu que deve haver uma articulação com as companhias aéreas, de forma a preencher os fusos horários com menos procura, aliviando os que têm mais.