O Papa Francisco convocou este domingo um consistório onde vão ser criados cinco novos cardeais eleitores dos quatro cantos do mundo.
O anúncio foi feito de surpresa no final da oração do Regina Coeli, na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
Os novos cardeais são D. Jean Zerbo, arcebispo de Bamaco, no Mali; D. Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, Espanha; D. Anders Arborelius, bispo de Estocolmo, Suécia; D. Louis-Marie Ling Mangkhanekhoun, vigário apostólico de Paksé, Laos; e D. Gregório Rosa Chávez, bispo auxiliar da Diocese de San Salvador, El Salvador, amigo e colaborador de D. Óscar Romero.
O consistório está marcado para 28 de Junho, anunciou o Papa. Será o quarto do pontificado de Francisco.
O Papa salientou a proveniência de “várias partes do mundo” dos futuros cardeais.
Estes cinco nomes vêm enriquecer o colégio cardinalício com uma visão cada vez mais universal da
Igreja Católica espalhada pelo mundo, frisou.
Três deles não são europeus. E dos cinco nomes, talvez o mais óbvio seria o de Barcelona. A escolha do carmelita, arcebispo de Estocolmo, cujo papel no acolhimento dos emigrantes terá motivado a opção do Papa.
Francisco deixou votos de que estes sejam “verdadeiros servidores da comunhão eclesial” e “anunciadores alegres do Evangelho em todo o mundo”, apoiando “mais intensamente” o serviço do Papa.
A convocação de consistórios é uma decisão que assiste ao
Papa para a nomear novos cardeais para
assim completar o número de eleitores do colégio cardinalício, cujos lugares
vão ficando disponíveis à medida que os seus membros completam 80 anos de
idade.
Portugal tem três cardeais: D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, e D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito, ambos eleitores; e D. José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos.