2023 será o ano de vitória para a Ucrânia. Quem o diz é Volodymyr Zelensky, numa mensagem divulgada esta sexta-feira de manhã nos canais oficiais do governo ucraniano.
Neste que é o dia que marca a passagem de um ano sobre o início da guerra, o presidente ucraniano diz que foram 365 dias de dor e de esperança que vão culminar com a vitória de Kiev.
"Neste ano recebemos ameaças, bombardeamentos, bombas de fragmentação, mísseis de cruzeiro, drones kamikaze. Tivemos apagões, o frio mais forte de sempre", começa por dizer. Apesar disso, defende o Presidente da Ucrânia, este foi "um ano de resistência, de indiferença, de coragem, de dor e esperança. Um ano de união, de indomabilidade", salienta.
Volovymyr Zelensky garante que este ano o país demonstrou que é "inquebrantável". "A principal conclusão é que conseguimos. Não fomos derrotados e vamos fazer tudo para que este seja o ano da vitória da Ucrânia", remata, no dia em que a guerra faz um ano.
"Em 24 de fevereiro, milhões de nós fizeram uma escolha. Não uma bandeira branca, mas uma bandeira azul e amarela [da Ucrânia]. Não para fugir, mas para enfrentar. Confrontar o inimigo. Resistir e lutar", acrescentou.
O líder ucraniano sublinhou que "foi um ano de dor, tristeza, fé e união".
"E este é um ano da nossa invencibilidade, sabemos que este será o ano da nossa vitória", salientou Zelenski numa mensagem de vídeo publicada na plataforma de mensagens Telegram.
Numa outra mensagem publicada também hoje no seu 'site', o governante afirmou ter-se encontrado com altos responsáveis do exército para abordar a produção de armas no país.
"Abordámos a questão da produção e fornecimento de munições e armas. É claro que não posso revelar publicamente os pormenores desta questão. Mas este é um trabalho significativo. E congratulo-me por ouvir na reunião do alto comando militar que mesmo nestas condições temos o potencial apropriado", destacou.
[notícia atualizada às 09h15 de 24 de fevereiro de 2023]