Ao final da manhã, um autotanque da carregado de água virou-se numa estrada do Funchal, quando realizava uma manobra. Dois bombeiros ficaram feridos.
O presidente do Governo da Madeira anunciou, entretanto que o executivo vai analisar a possibilidade de recorrer a um fundo de 187 mil euros para apoiar a reconstrução de habitações afectadas pelos incêndios que lavram na região. O responsável admitiu “não existirem muitas casas de momento disponíveis” para entregar a pessoas que tenham as suas residências danificadas pelo fogo e a secretária regional que tutela a Protecção Civil, Rubina Leal, acrescentou que os técnicos da Investimentos Habitacionais da Madeira “já está a fazer um levantamento”.
O chefe do executivo madeirense reafirmou que estão elementos de oito corporações de bombeiros da Madeira a “atacar os fogos do Funchal”.
Rejeitando críticas “recorrente” sobre as operações de combate, Miguel Albuquerque sublinhou que as chamas “são em muitas frentes e, obviamente, não é possível ter um bombeiro em cada residência”.
“A Protecção Civil neste momento acha que é suficiente aplicarmos os planos como temos aplicado. O que nós fizemos foi aplicar o plano e tanto aplicámos que, neste momento, a situação está relativamente bem controlada e não tivemos nem vítimas mortais, felizmente, nem situações muito graves de fogo em residências”, declarou.
Miguel Albuquerque mencionou que “bastantes” pessoas, incluindo alguns bombeiros, deram entrada no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, por problemas relacionados com inalação de fumo.
Mais de 200 pessoas foram retiradas das suas habitações e deslocadas para o quartel do Funchal, o mesmo acontecendo com os doentes do Hospital dos Marmeleiros.
“O próximo desafio é, nas próximas horas, evitar o reacendimento dos fogos junto das habitações e preservar as zonas urbanas”, reforçou.
Miguel Albuquerque indicou que o plano de contingência que foi accionado “tem alguns requisitos de prevenção”, mas não está em causa “um estado de calamidade”.
“Temos de ter calma. As coisas vão correr bem”, declarou.
As chamas deflagraram nas zonas altas do Funchal, em São Roque, pelas 15h30 de segunda-feira, tendo entretanto afectado outras zonas.
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