O Governo da Ucrânia contabilizou esta sexta-feira 4.337 cidadãos ucranianos que permanecem cativos das forças russas, incluindo 763 civis.
Os números foram compilados por uma comissão que trabalha nesta matéria desde 19 de novembro de 2022, sob alçada do Ministério da Reintegração dos Territórios Ocupados da Ucrânia, que foi criado após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro desse mesmo ano.
Esta comissão - presidida pela vice-primeira-ministra Irina Vereshchuk - por sua vez informou que 1.953 pessoas já foram libertadas, segundo um relatório publicado na página do Ministério na rede social Facebook.
Até ao momento, este ano, o Ministério da Reintegração atribuiu 422 milhões de hryvnias (10,7 milhões de euros) para ajudar os libertados, bem como as famílias dos reféns.
Apesar da guerra, a Rússia e a Ucrânia parecem ter chegado a acordo sobre diversas questões humanitárias, como a troca de prisioneiros ou a entrega de corpos de soldados, bem como sobre o regresso de crianças ucranianas que se encontravam em território russo.
Alguns destes acordos também foram alcançados através da intermediação de países como a Turquia, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos, embora a maioria tenda a ser realizada pessoalmente entre funcionários de alto nível em diversos locais como fronteiras partilhadas ou em Istambul.