A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) saudou, esta sexta-feira, a nomeação do padre Sérgio Dinis, da Diocese de Vila Real, como novo bispo da Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança.
“A Conferência Episcopal congratula-se com esta nomeação do padre Sérgio Dinis como bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança, desejando-lhe um frutuoso ministério pastoral neste setor tão relevante para a vida no nosso país, bem como uma participação ativa no seio da Conferência Episcopal”, lê-se na mensagem.
D. Sérgio Dinis nasceu há 54 anos, em Ermelo, concelho de Mondim de Basto, e foi ordenado sacerdote em 17 de julho de 1994.
Nas primeiras declarações à Renascença revelou que “a primeira reação foi de espanto e surpresa”, a que se seguiu “um sentimento de temor”, assinalando que ultrapassado esse primeiro momento olha agora o futuro com ânimo e esperança.
“Sinto-me em paz. Sei que o Senhor não me abandonará e, por isso, vejo o futuro com ânimo e com esperança. Depois deste choque inicial, espero em breve retomar o entusiasmo e a alegria por ser pastor desta Igreja de Jesus, que me propus servir desde o dia da minha ordenação sacerdotal e que continuarei a servir alegremente, como bispo”, declara.
O prelado refere que ser bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança de Portugal, “é uma grande honra e, ao mesmo tempo, um grande orgulho”, pois “sabemos que as Forças Armadas e as Forças de Segurança são os pilares fundamentais da nossa nação. São um exemplo de coragem, de disciplina e dedicação ao serviço público”.
Já na primeira mensagem que dirigiu ao Ordinariato Castrense, D. Sérgio Dinis prometeu exercer o seu múnus apostólico na proximidade e atenção aos mais próximos e vulneráveis.
“Estarei convosco, quer dentro das fronteiras, quer nas missões internacionais. Juntos estaremos sempre na defesa da dignidade de cada pessoa humana e buscaremos sempre a proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo”, afirmou.
De acordo com a Nunciatura Apostólica em Portugal, o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério vai continuar “a guiar o Ordinário Castrense como Administrador Apostólico, até à tomada de posse do seu sucessor”.