O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou esta quinta-feira estado de emergência no arquipélago norte-americano do Havai, afetado por incêndios que destruíram uma cidade na ilha de Maui e causaram a morte a pelo menos 36 pessoas.
A medida do chefe de Estado permitirá desbloquear ajuda federal significativa para o arquipélago, frisou a presidência norte-americana, em comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).
O apoio permitirá financiar a ajuda de emergência e os esforços de reconstrução da ilha.
Milhares de pessoas estão a ser retiradas da ilha de Maui devido aos incêndios florestais enquanto as equipas de emergência continuam a combater os fogos e à procura de vítimas.
O mais recente balanço apontou para 36 mortos.
As autoridades pediram aos habitantes e visitantes para que saiam “o mais rápido possível” da ilha de Maui, devido aos recursos limitados para enfrentar esta crise.
Embora várias ilhas havaianas tenham sido afetadas, Maui tem sido a mais fustigada, com cerca de 11.000 pessoas a terem sido retiradas na sexta-feira, enquanto pelo menos outras 1.500 devem deixar a ilha esta quinta-feira.
As companhias aéreas estão a oferecer passagens com preços baixos para promover a saída da população e a organizar novos voos para fora de Maui.
As imagens mostram áreas completamente destruídas, especialmente em cidades como Lahaina, uma cidade histórica no oeste de Maui e uma das áreas mais turísticas da ilha.
“Praticamente toda a cidade ardeu, toda a zona histórica, casas e empresas”, realçou à estação CNN o diretor de operações da Air Maui Helicopters, Richie Olsten.
O Presidente norte-americano já tinha determinado na quarta-feira à noite que os meios federais disponibilizassem ajuda ao arquipélago.
Segundo as autoridades, a forte seca que afetou as ilhas nos últimos meses e os fortes ventos do furacão Dora fizeram com que as chamas se alastrassem muito mais rapidamente.