Pinto da Costa, presidente do FC Porto, foi suspenso por 21 dias e multado em 612 euros por declarações contra a arbitragem, após o jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.
O presidente dos dragões deslocou-se até à sala de imprensa no fim do jogo que terminou empatado a um goloe marcado pelas expulsões de Luis Díaz e Matheus Uribe.
"Não é desta forma, como se tem vindo a acumular nestes últimos jogos em relação às arbitragens com o FC Porto, que nos vão vergar. O que se passou hoje vocês analisem. Analisem bem as jogadas que houve durante todo o encontro para ver a dualidade de critérios que houve, Agora deixo aqui um aviso: basta. Apelo à serenidade de todos, mas quero aqui dizer que basta e ninguém nos vai vergar", disse.
De acordo com o acórdão revelado pelo jornal "Record", Pinto da Costa foi castigado pelo "tom notoriamente intimidatório e ameaçador, propalando que a 'paz no futebol' está dependente de não 'brincarem' e 'provocarem' a equipa e a sociedade anónima desportiva a que o arguido se encontra associado".
"Tais expressões vão muito além da mera crítica à arbitragem ou à conduta ou decisões de qualquer órgão social da FPF, pois encerram não só um juízo difamatório e depreciativo, além de intimidatório, que viola a dignidade e a honra profissionais dos visados, mas também a seriedade, a ética, a credibilidade e a lisura da competição desportiva, pelo que tais declarações não se afiguram cobertas pelo exercício de qualquer direito, incluindo o exercício da liberdade de expressão", pode ler-se.