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A coligação PSD/CDS-PP liderada por Miguel Albuquerque é projetada como a grande vencedora das eleições regionais na Madeira, deste domingo, mas sem maioria absoluta garantida.
A RTP divulgou às 19h00 os dados projetados pela sondagem da Católica que apontam para uma vitória entre os 44% e os 48%.
A coligação de centro-direita pode eleger entre 23 a 26 deputados, havendo a possibilidade de conseguir uma maioria absoluta. Para isso, terá de obter 24 mandatos.
O secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, defendeu que o que interessa "é o último voto a ser contado" para as eleições legislativas regionais, desvalorizando as sondagens.
Em segundo lugar, a Católica aponta que o PS terá obtido entre 18% a 21% dos votos.
A projeção indica que os socialistas poderão obter entre nove a e 12 mandatos. Em 2019, conseguiram 19 deputados regionais, tratando-se isto de uma perda para o PS.
Em reação, Gonçalo Vieira, do PS, admite que poderá haver "margens mais positiva ou mais negativas" e que o partido vai aguardar "por resultados mais concretos".
Em terceiro lugar, o "Juntos Pelo Povo" cresce, em relação a 2019, podendo ter entre 9% a 12%.
Poderão assim eleger entre quatro a seis deputados, uma subida em relação aos três mandatos que detinham até agora.
A quarta força política deverá ser o Chega, que deverá eleger pela primeira vez, na Madeira, segundo a sondagem divulgada pela RTP que atribui ao partido de André Ventura entre 8% e 10% dos votos.
O Chega poderá obter entre três a cinco mandatos.
Também pela primeira vez na Assembleia Regional da Madeira, a Iniciativa Liberal deverá ter entre 2% a 4% dos votos, podendo garantir um deputado.
O Bloco de Esquerda deverá estar de regresso, obtendo também um assento e tendo entre 2% a 3% da intenção de voto.
Com os mesmos números e possibilidade de eleger um deputado, está a CDU.
O PAN deverá ter entre 1% a 3% dos votos, podendo eleger um deputado, mas também com a possibilidade de ficar sem mandatos.
A mesma Católica projeta que a abstenção final deverá ficar entre os 44% e os 48%.
A abstenção acabou por ficar nos 44,5% em 2019 e nos 50,42% em 2015.