Com a taxa de fevereiro já muito perto do limite (3,4%) e os juros a aumentarem, já era esperado que no próximo mês seria atingido o teto da remuneração, neste produto de poupança do Estado.
Os Certificados de Aforro que sejam subscritos em março já terão em conta a subida da Euribor a três meses, o indexante, o que deixa a taxa-base de remuneração no limite máximo fixado para este produto: 3,5% brutos (2,52% líquidos).
As subscrições anteriores são atualizadas, automaticamente. A revisão é trimestral, as que calharem em março já ficam com a remuneração máxima.
À taxa-base podem ainda somar-se prémios de permanência, pagos a partir do segundo ano, que ainda podem aumentar a remuneração, para quem tem o dinheiro aplicado há mais tempo.
A Serie E, atualmente em subscrição, paga 0,5% por prémio de permanência, do segundo ao quinto ano, e 1% do sexto até à data-limite do investimento, que é de dez anos.
Com os bancos a oferecem menos pelos depósitos, as famílias têm optados pelos Certificados de Aforro. Segundo o Banco de Portugal, em janeiro registaram uma subida histórica, de quase 15%.