O presidente da Câmara da Sertã afirmou esta terça-feira que no seu concelho arderam entre 600 e 700 hectares de floresta, durante os incêndios ocorridos no fim-de-semana, e adiantou que será iniciada agora a avaliação dos prejuízos.
"A câmara vai para o terreno avaliar a área ardida e os prejuízos. Em termos de área, arderam entre 600 e 700 hectares e os prejuízos são difíceis de contabilizar, mas são à base da floresta", afirmou José Farinha Nunes.
O autarca falava aos jornalistas no final da visita que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita fez à Sertã, na sequência do incêndio que começou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que depois alastrou a Mação.
No sábado, deflagraram dois incêndios no concelho da Sertã, tendo ambos sido dominados na madrugada de domingo.
José Farinha Nunes manifestou-se preocupado com a forma de atribuição dos apoios a todos aqueles que foram afetados e que registaram prejuízos. "Os apoios, estou convencido que serão atribuídos de acordo com as exigências da União Europeia, o que obriga a um processo bastante complexo e não é bem o que gostaríamos que acontecesse", afirmou.
O autarca realça a "muita burocracia" que é exigida e que tem que ser cumprida: "A União Europeia exige muita burocracia e essa burocracia tem que ser cumprida. Penso que é o que vai acontecer. Não é bom para os proprietários, mas é aquilo que me parece que vai acontecer".
O incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que se propagou ao concelho de Mação, já em Santarém, ficou hoje dominado.