No sprint final para convencer os membros da Iniciativa Liberal, Rui Rocha garante que quer ser o “protagonista do rompimento do bipartidarismo em Portugal”. O deputado promete que não veio para “fazer cócegas ao sistema”, mas antes para “mudar Portugal”.
Para isso, coloca o ónus em intrometer-se entre o PS e o PSD, o bipartidarismo que, segundo ele tem “consequências nefastas para o país”. Rui Rocha sustenta-o com vários exemplos: impasse no novo aeroporto, fim dos debates quinzenais no Parlamento, e na “ocupação do Estado” por parte dos aparelhos partidários.
Neste último separador, Rui Rocha coloca PSD e PS no mesmo saco: “Se isso é verdade em Portugal, a nível nacional, por muita influência do PS, eu estive na Madeira há poucos dias, e o PSD faz, na Madeira, exatamente o mesmo o que o PS faz no continente”.
Se A é igual a B, Rui Rocha diz ser o C. O deputado liberal apresenta-se como a alternativa e diz até que o seu objetivo não é apenas ultrapassar: “Precisamos de ser ambiciosos. Estou convencido que sermos a terceira força política é inevitável, vem com o tempo”, vaticina.
Rui Rocha projeta que ser a “terceira força política com 8 ou 9%, não chega”. E por isso quer mais para “mudar Portugal”. Nesse sentido, assegura que é preciso “um partido forte”, e assumindo que “há coisas a melhorar”, afirma querer também “transformar o partido”. Para isso promete baixar as cotas e aumentar o financiamento dos núcleos da IL.
[artigo em atualização]