O Novo Banco lançou esta quinta-feira uma oferta para recomprar obrigações que tinham sido emitidas pelo antigo Banco Espírito Santo, até um montante de 500 milhões de euros.
Contactado pela Renascença, a instituição bancária garante que são obrigações seniores e não os papéis do grupo Espírito Santo que transitaram para o chamado “banco mau”.
Esta operação, comunicada à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visa o refinanciamento do Novo Banco.
A instituição diz que se reserva ao direito de, "com total discricionariedade, aceitar ou não as Obrigações que lhe forem propostas" para compra pelo Novo Banco em numerário "a preços a serem determinados de acordo com um procedimento de leilão holandês não modificado".
"Os preços mínimos de compra reflectem um prémio de aproximadamente 1,50% a 2,50% acima dos preços de mercado", acrescenta o Novo Banco.
O banco refere ainda que o plano de negócios contempla também a implementação de um conjunto de outras medidas "que visam a recuperação da rentabilidade do Novo Banco", sendo a operação hoje anunciada "uma das medidas contempladas no plano de negócios e que tem por objectivo reforçar a posição de capital do Novo Banco, bem como melhorar a sua margem financeira futura".
Assim, cai por terra a esperança dos lesados poderem reaver, por esta via, o investimento feito.