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Dois líderes do autoproclamado Estado Islâmico ligados aos ataques terroristas de 13 de Novembro, em Paris, foram mortos pela coligação militar chefiada pelos Estados Unidos, anunciaram as forças armadas norte-americanas esta terça-feira.
Segundo o coronel Steve Warren, dez destacados membros do Estado Islâmico foram mortos ao longo do último mês, entre os quais Abdul Qader Hakim e Charaffe al Mouadan, ambos com ligações aos atentados em França.
Abdul Qader Hakim era responsável pelas operações externas do grupo terrorista e foi morto num ataque levado a cabo pela coligação internacional em Mossul, no passado dia 26 de Dezembro.
Um outro ataque aéreo da coligação, a 24 de Dezembro, matou Charaffe al Mouadan, um membro do Estado Islâmico fixado na Síria com ligação directa a Abdelhamid Abaaoud, suspeito de ser o líder dos ataques de Novembro. Charaffe al Mouadan estava a planear outros ataques contra países ocidentais, disse Steve Warren.
“Ao longo do último mês matámos dez figuras da liderança do Estado Islâmico com ataques aéreos específicos, incluindo vários planeadores de ataques externos, alguns dos quais com ligações aos ataques de Paris. Outros tinham ainda planos para atacar outros alvos no Ocidente”, afirmou.
Este final de ano tem sido complicado para o Estado Islâmico, que, além de ter perdido várias figuras de importância, perdeu esta semana o controlo de Ramadi, uma importante cidade no Iraque, permitindo que as forças armadas iraquianas e curdas, com o apoio da coligação internacional, comecem agora a planear um assalto a Mossul.
A conquista de Ramadi levou o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, a afirmar que 2016 será o ano em que o grupo terrorista é definitivamente derrotado no Iraque.