Henrique Raposo mostra-se bastante crítico em relação a Teixeira dos Santos, ministro das Finanças do Governo de José Sócrates, e a Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal na altura em que a Caixa Geral de Depósitos concedeu um empréstimo de 350 milhões de euros a Joe Berardo.
“A troika foi a consequência de uma governação desastrosa deste período. E são estas as pessoas as responsáveis: Sócrates, Constâncio, Teixeira dos Santos”, acusa.
“Falando no Constâncio, ou mentiu descaradamente ao Parlamento na semana passada ou é de uma incompetência atroz que é impeditivo de um cargo junto da banca e dos reguladores”, defende também.
Henrique Raposo critica ainda aquilo a que chama “as portas giratórias da côrte lisboeta”: “são sempre as mesmas pessoas que almoçam nos mesmos sítios que se convidam uns aos outros”.
Jacinto Lucas Pires considera, por seu lado, muito “triste vermos como é que as coisas funcionam e como os interesses individuais de ganância e de poder de duas ou três pessoas acabam por deitar lama sobre o prestígio de uma instituição e sobre o trabalho de pessoas honestas”.
No momento de debate desta quarta-feira, foi ainda lançada uma pergunta sobre a noite de Santo António em Lisboa. Ambos os comentadores admitem gostar muito de ir para as ruas da capital viver “uma cidade em festa”.