Vistos “gold” são mais procurados por chineses, russos e brasileiros
10-03-2015 - 12:47
Desde a sua criação, os vistos registaram 1,3 mil milhões de euros de investimento, com a aquisição de bens imóveis a ultrapassar os 1,2 mil milhões de euros.
Os cidadãos chineses lideram os investimentos em imobiliário em Portugal, ao abrigo do programa dos vistos “gold”, que no mês passado registou 103 autorizações de residência.
Na lista deste programa, 1.777 chineses tinham comprado uma casa pelo mínimo de 500 mil euros desde 2012, sendo seguidos por 74 investidores brasileiros e 70 russos, lê-se no comunicado da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
Dos 2.203 vistos atribuídos desde 2012, 2.088 devem-se à aquisição de casas, 113 à transferência de capitais e três por criação de pelo menos 10 postos de trabalho.
Citado no comunicado, o presidente da associação, Luís Lima, reconheceu o impacto da investigação judicial à atribuição das autorizações de residência, mas notou que a questão não teve "dimensões dramáticas".
"É natural que tenha havido uma retracção, na medida em que o impacto mediático deste escândalo foi brutal, mas sem as dimensões dramáticas de que se falou", afirmou o responsável, reportando-se à "Operação Labirinto", que desmantelou uma rede de corrupção, na qual, alegadamente, participaram representantes de organismos do Estado.
Luís Lima previu que o investimento brasileiro tenha um "crescimento acentuado".
Desde a sua criação, os vistos registaram 1,3 mil milhões de euros de investimento, com a aquisição de bens imóveis a ultrapassar os 1,2 mil milhões de euros.
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) tinha já hoje informado que a compra de imobiliário atingiu em Fevereiro 55 milhões de euros, traduzindo um "regresso à tendência de crescimento" registada até Novembro de 2014.
O programa de atribuição de vistos prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros, oriundos de fora do espaço Schengen, com investimentos em Portugal por um período mínimo de cinco anos.
A Assembleia da República deverá aprovar, por proposta do Governo, o alargamento do programa a investimentos à reabilitação urbana, actividades de investigação ou apoio à produção artística e cultural e a majoração dos projectos realizados em territórios de baixa densidade.
Na lista deste programa, 1.777 chineses tinham comprado uma casa pelo mínimo de 500 mil euros desde 2012, sendo seguidos por 74 investidores brasileiros e 70 russos, lê-se no comunicado da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
Dos 2.203 vistos atribuídos desde 2012, 2.088 devem-se à aquisição de casas, 113 à transferência de capitais e três por criação de pelo menos 10 postos de trabalho.
Citado no comunicado, o presidente da associação, Luís Lima, reconheceu o impacto da investigação judicial à atribuição das autorizações de residência, mas notou que a questão não teve "dimensões dramáticas".
"É natural que tenha havido uma retracção, na medida em que o impacto mediático deste escândalo foi brutal, mas sem as dimensões dramáticas de que se falou", afirmou o responsável, reportando-se à "Operação Labirinto", que desmantelou uma rede de corrupção, na qual, alegadamente, participaram representantes de organismos do Estado.
Luís Lima previu que o investimento brasileiro tenha um "crescimento acentuado".
Desde a sua criação, os vistos registaram 1,3 mil milhões de euros de investimento, com a aquisição de bens imóveis a ultrapassar os 1,2 mil milhões de euros.
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) tinha já hoje informado que a compra de imobiliário atingiu em Fevereiro 55 milhões de euros, traduzindo um "regresso à tendência de crescimento" registada até Novembro de 2014.
O programa de atribuição de vistos prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros, oriundos de fora do espaço Schengen, com investimentos em Portugal por um período mínimo de cinco anos.
A Assembleia da República deverá aprovar, por proposta do Governo, o alargamento do programa a investimentos à reabilitação urbana, actividades de investigação ou apoio à produção artística e cultural e a majoração dos projectos realizados em territórios de baixa densidade.