A Ordem dos Médicos afirma que o conflito entre cirurgiões do Hospital Amadora-Sintra ameaça os cuidados à população e pede intervenção da ministra da Saúde.

Nove cirurgiões, metade da equipa, ameaçam demitir-se em protesto pela reintegração de dois médicos que, em 2022, acusaram o serviço de más práticas clínicas. No imediato, recusam fazer mais horas extraordinárias.

Uma delegação da Ordem dos Médicos visitou o hospital esta segunda-feira e à Renascença, Paulo Simões diz sair "muito preocupado".

O presidente da secção sul da Ordem fala mesmo numa situação explosiva, e espera que a ministra da Saúde, Ana Paulo Martins, intervenha.

[Ouça aqui as declarações de Paulo Simões]

Os médicos que acusaram os colegas — entre os quais, o antigo diretor de serviço — estavam no hospital de Vila franca de Xira, mas agora querem regressar ao Amadora-Sintra.

A administração propôs que ficassem em serviços diferentes, proposta recusada pelos mas os cirurgiões.