Jack Teixeira, o lusodescendente alegadamente responsável pela fuga de documentos do Pentágono, foi acusado formalmente de seis crimes de retenção e transmissão de informação de segurança nacional, segundo um tribunal do Massachusetts.
O militar de 21 anos é acusado de usar a sua posição como administrador de sistemas na Força Aérea norte-americana para obter e espalhar ilegalmente documentos militares sensíveis.
O suspeito foi preso em abril, na sequência de uma investigação à fuga de dezenas de documentos classificados pelo governo norte-americano.
Na altura, Jack Teixeira declarou-se como inocente.
Assim que surgiu o seu nome na imprensa norte-americana, a primeira coisa em que se pensou era se seria português. Embora não tenha nacionalidade portuguesa, tem ascendência açoriana, sendo neto de um avô natural da ilha de São Miguel.
O jovem será o administrador de um servidor do Discord no qual foram revelados documentos confidenciais do Pentágono, que incluem, entre outros dados, informação sensível sobre a guerra na Ucrânia.
Numa das conversas online, Teixeira autointitulou-se líder desse mesmo grupo, que junta cerca de 30 jovens e adolescentes, que trocavam mensagens sobre armas, videojogos e de memes e comentários de cariz racista.