​Militares no Iraque regressam mais cedo a Portugal
26-03-2020 - 17:31
 • Ana Rodrigues

Fim da missão foi antecipado devido à pandemia de coronavírus. Questionado pela Renascença quanto aos militares no Afeganistão, República Centro-Africana ou Mali, o gabinete do ministro da Defesa refere que “para já não há qualquer indicação de regresso antecipado" por causa do coronavírus.

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O Ministério da Defesa vai antecipar o regresso de 33 militares a Portugal. Isto depois da decisão das autoridades iraquianas de suspensão de atividades de formação de militares, na sequência da pandemia da Covid-19. A missão acabava em abril.

Segundo refere o comunicado do Ministério da Defesa, “devido à pandemia da Covid-19, 33 militares portugueses que estão no Iraque e terminavam a sua missão em abril, vão regressar antecipadamente a Portugal, com chegada prevista para o final deste mês”.

O Governo explica que tomou esta decisão, pois não há condições para assegurar integralmente a saúde das forças no terreno.

“As autoridades iraquianas decidiram suspender todas atividades de formação e treino das suas Forças Armadas e de Segurança até à segunda quinzena de maio. Por essa razão, foi decidido fazer regressar os 31 militares estacionados no Besmayah Range Complex, a 50 quilómetros de Bagdad e os dois militares colocados no corpo diplomático da missão”, indica o ministério da Defesa.

Questionado pela Renascença quanto aos militares no Afeganistão, República Centro-Africana ou Mali, o gabinete do ministro da Defesa refere que “para já não há qualquer indicação de regresso antecipado por causa da pandemia”.