O Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social está preocupado com a crescente entrada de imigrantes asiáticos no país e pede aos cidadãos que denunciem todas as situações de exploração e escravidão de que tenham conhecimento ou suspeito.
Em declarações à Renascença, a propósito do encontro que começa esta terça-terça em Fátima, D. José Traquina defendeu ainda a necessidade de mais fiscalização.
“Sabemos que há fiscalização e tem de haver. Não apenas em relação aos povos migrantes, no sentido se estão numa proteção e de legalização, mas fiscalização no sentido da proteção para não serem explorados”, sublinhou.
“Sabendo que Portugal é um sítio onde essas coisas acontecem não podemos de deixar de denunciar. Todas as pessoas que souberem desses casos que os denunciem”, apelou.
A problemática dos refugiados vai ser um dos temas em debate no encentro, onde também se falará do sínodo da Amazónia e dos sem-abrigo.
A provedora de Justiça Maria Lúcia Amaral, o Cardeal-Patriarca de Lisboa e o professor da Universidade Católica Juan Ambrósio serão alguns dos conferencistas deste encontro, que será um dos destaques da programação da Renascença, esta terça-feira à tarde.
O 33.º encontro nacional da Pastoral Social arranca esta terça-feira, em Fátima, com o mote "trazer as periferias para o centro", e decorre até dia 24 de outubro.
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